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terça-feira, agosto 20, 2024

A Inteligência do Amor


Por Enéas Bispo

Em um mundo acelerado e repleto de distrações, encontrar alguém com quem compartilhar momentos significativos é uma verdadeira dádiva. A paixão, muitas vezes, é associada ao desejo físico, mas há algo profundamente enriquecedor em se apaixonar por alguém inteligente.

Nos dias em que o sexo não está disponível ou não é a prioridade, a conexão intelectual ganha destaque. Imagine-se sentado à mesa, um copo de vinho na mão, olhando nos olhos de alguém cuja mente é tão fascinante quanto seu sorriso. As palavras fluem, os pensamentos se entrelaçam e a conversa se torna um deleite para os sentidos.

A inteligência é afrodisíaca. Ela transcende o físico e nos leva a explorar ideias, sonhos e aspirações. Quando nos apaixonamos por alguém inteligente, estamos investindo em algo duradouro. Não se trata apenas de momentos de prazer, mas de uma conexão que se aprofunda com cada diálogo, cada risada compartilhada.

O vinho, nesse contexto, é mais do que uma bebida. Ele é o catalisador para conversas profundas e reflexões. A taça se enche, e com ela, a mente também. O sabor do vinho se mistura ao sabor das palavras, criando uma sinfonia de sensações que nos fazem sentir vivos.

Então, sim, é preciso se apaixonar por alguém inteligente. Porque nos dias em que o sexo não é possível, a inteligência nos preenche de maneira única. É uma paixão que transcende o efêmero e nos leva a explorar os recantos mais profundos da alma humana.

Que possamos brindar não apenas aos corpos que se encontram, mas também às mentes que se entrelaçam. Pois, afinal, o amor verdadeiro é uma dança entre o físico e o intelectual, e ambos merecem ser celebrados.

Saúde! 🍷

quarta-feira, junho 12, 2024

O Amor é como um jardim secreto onde brotam pequeninas flores


Por Enéas Bispo

O amor, esse sentimento tão complexo e multifacetado, é como um jardim secreto onde brotam pequeninas flores. Cada pétala, um sussurro de carinho; cada folha, um gesto de respeito; cada raiz, um alicerce de zelo. Juntos, esses elementos nutrem o solo fértil do coração, onde o amor floresce em sua forma mais pura e inabalável.


Assim como as flores que necessitam de luz solar, água e nutrientes para crescer, o amor precisa de atenção, compreensão e paciência. Não é algo que se possa deixar ao relento, esperando que sobreviva às intempéries da vida. Requer cuidado diário, uma dedicação constante que assegura que mesmo as menores flores do amor não murchem na presença de desafios.


O carinho é a água que refresca, mantendo o amor vibrante e colorido. O respeito é o sol que ilumina, dando energia para que o amor possa se expandir em todas as direções. E o zelo é o solo que sustenta, a base sólida que permite que o amor cresça forte e saudável.


Em um mundo onde tudo parece efêmero e passageiro, o amor cultivado com esses três pilares é um oásis de beleza eterna. É um lugar onde o tempo parece parar, onde cada momento é uma oportunidade para apreciar a beleza simples e ao mesmo tempo complexa das pequeninas flores do amor.

quarta-feira, maio 29, 2024

A Diferença Entre Gostar e Amar


Por Enéas Bispo 

Em uma sala de aula, um estudante questiona: "Qual é a diferença entre gostar e amar?" José Edson, o professor, responde com sabedoria: "Quando você gosta de uma flor, você a arranca. Quando você ama uma flor, você a rega diariamente."

Essa simples metáfora ilustra uma das minhas ideias favoritas sobre o amor. Nós, seres humanos, somos como as flores que colhemos e desfrutamos. Quando a atração inicial surge, é como se tivéssemos colhido uma flor fresca. No entanto, assim como uma flor cortada, essa atração eventualmente murcha e perdemos o interesse.

O verdadeiro amor, por outro lado, exige mais cuidado. É como manter uma flor viva. Não a arrancamos e a colocamos em um vaso, mas sim a nutrimos com luz solar, solo e água. É somente quando cuidamos dela ao longo do tempo, fazendo o possível para mantê-la viva, que experimentamos plenamente sua beleza. O frescor, a cor e a fragrância se tornam parte de nossa vida diária, e a flor floresce em todo o seu esplendor.

Portanto, da próxima vez que nos perguntarmos sobre a diferença entre gostar e amar, lembremo-nos dessa metáfora. O amor é como regar uma flor todos os dias, enquanto a atração passageira é como arrancá-la sem pensar no futuro. Escolhamos o amor, e assim, como jardineiros dedicados, veremos nossas relações florescerem e se tornarem eternas.

sexta-feira, novembro 10, 2023

O amor como uma forma de transcendência: uma perspectiva metafísica


Por Enéas Bispo

O amor é um dos sentimentos mais universais e profundos que o ser humano pode experimentar. Mas o que é o amor, do ponto de vista metafísico? Como ele se relaciona com a realidade última das coisas, com o sentido da existência e com a busca pela felicidade?

Neste artigo, vamos explorar algumas possíveis respostas a essas questões, baseadas em diferentes concepções filosóficas e religiosas sobre o amor. Vamos ver como o amor pode ser entendido como uma forma de transcendência, ou seja, como uma maneira de superar os limites do mundo material e temporal, e de se conectar com algo maior e mais profundo.

Uma das visões mais clássicas sobre o amor é a de Platão, que o concebe como um desejo de beleza e de bem, que leva o amante a ascender do amor pelos corpos ao amor pelas ideias, até chegar ao amor pelo Bem supremo, que é a fonte de toda a realidade. Para Platão, o amor é um caminho de purificação e de elevação da alma, que se liberta das paixões e das ilusões do mundo sensível, e se aproxima da verdade e da sabedoria.

Outra visão influente sobre o amor é a de Agostinho, que o define como a inclinação da vontade para o que é percebido como bom. Para Agostinho, o amor é o que move o ser humano em sua busca pela felicidade, mas também o que pode desviá-lo do seu verdadeiro fim, que é Deus. O amor humano é marcado pelo pecado e pela desordem, e precisa ser ordenado e orientado pelo amor divino, que é a fonte de todo o bem e de toda a graça.

Uma visão mais contemporânea sobre o amor é a de Martin Buber, que o entende como uma relação entre duas pessoas, que se reconhecem como sujeitos e não como objetos. Para Buber, o amor é uma forma de diálogo, de encontro e de comunhão, que revela a dimensão interpessoal e transcendente da existência. O amor é uma maneira de dizer "tu" ao outro, e de se abrir para a presença do "Eterno Tu", que é Deus.

Essas são apenas algumas das possíveis abordagens metafísicas do amor, que mostram como esse sentimento pode ser visto como uma forma de transcendência, de ir além do que é imediato e superficial, e de se conectar com o que é essencial e profundo. O amor, assim, pode ser considerado como uma das expressões mais nobres e significativas da natureza humana, e como uma das vias mais autênticas para a realização pessoal e espiritual.



terça-feira, outubro 03, 2023

Casa Simples


Por Enéas Bispo 

Casa simples, onde a felicidade

Mora no sorriso dos que nela vivem,

No amor que se sente nas paredes,

Na paz que se respira nos telhados.


Casa simples, onde o tempo não passa,

Onde o mundo lá fora não existe,

Onde a vida é singela e serena,

Onde os sonhos são sempre possíveis.


Casa simples, onde a alma se sente

Em casa, onde o coração se acalma,

Onde a vida é um presente,

Onde a felicidade é uma constante.



quinta-feira, novembro 01, 2012

O Amor é um teatro às escuras!

Foto: Enéas Bispo de Oliveira

O Amor é um teatro às escuras!
Um sapateiro no sótão.
Uma alegoria, um ofício poético.
O Amor é um percurso; chegadas e partidas, encontros e despedidas.
O Amor é um teatro às escuras!
É a promessa,
É um mundo
É ilusão.
É a toalha que cai
É  o teu olhar que chama.
O Amor é um teatro às escuras
Onde tudo acontece.
O Amor é um teatro às escuras!
São palavras, corpos, fragmentos, enredos, gestos,  mãos deslizando em transgressão.
O Amor é um teatro às escuras!
É um respirar profundo
É um sim, é um não.
É uma cortina que se fecha sem aplausos.
E assim, o Amor, prescreve no fim.

Texto:Enéas Bispo de Oliveira

quinta-feira, agosto 26, 2010

ESTAMOS COM FOME DE AMOR!

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão" Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances sexuais dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormirem abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!". Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele.
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida.

Antes idiota que infeliz!

Autor: ARNALDO JABOR
Foto: Enéas Bispo de Oliveira

terça-feira, maio 05, 2009

NOSSAS ROTAS NOTURNAS


Nossas rotas noturnas
Amor na sala
Conversa na cozinha!
Uma viagem de corações aquecidos e corpos em brasas!
Te acariciar na beleza do riso, pele arrepiada, no corpo que provoca e que se encaixa tão bem.
Nosso amor é um purificar de alma, que acalma na viagem e na vertigem do prazer.
Nossos corpos se completam, nosso amor na loucura dos embalos da madrugada que silência e que quebramos o silêncio como um cair de copo nosso corpo ao chão.
Viajamos, eu e você na rota noturna louca do prazer.

Texto Enéas Bispo de Oliveira
Foto Google.