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quinta-feira, janeiro 03, 2013

Porto Alegre - A capital verde!

Fotos: Enéas Bispo de Oliveira
Pediram-me para começar esse post dizendo que Porto Alegre é a capital mais verde do Brasil, então vou dizer, Porto Alegre é a capital mais verde do Brasil. Isso parece marketing, não é? Parece mesmo, mas é verdade, Porto Alegre é mesmo verde, se São Paulo se orgulha de ter o Ibirapuera, Porto Alegre conta com dezenas de parques verdes e agradáveis além de as ruas serem muito verdes.
Com uma população de cerca de 1,5 milhão de habitantes Porto Alegre é famosa pela gastronomia, o folclore, a geografia diversificada, que inclui morros e o Rio Guaíba. Porto Alegre é também conhecida por ser a cidade de grandes atletas, entre eles Ronaldinho Gaúcho, Daiane dos Santos e também a capital da mega modelo Gisele Bündchen, embora ela não tenha nascido aqui.
Tudo teve inicio em 1752, quando 60 casais açorianos, fruto do tratado de Madri, tomaram posse das terras que em 1772, deu origem ao povoado de nome São Francisco do Porto dos Casais. Com o passar do tempo Porto Alegre cresceu, em população e importância ecônomica, tornando-se atrativa a outros povos. A partir de 1824 começar a desembarcar emigrantes de outros países: alemães, italianos, espanhóis, africanos, poloneses, judeus e libaneses.
Porto Alegre é hoje uma cidade cosmopolita, que recebe grandes eventos, e eleita, por três vezes, pela ONU como sendo a cidade brasileira com melhor qualidade de vida. E a capital gaúcha será uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
Avenida Borges de Medeiros

A maioria dos estrangeiros que visitam Porto Alegre vem dos países do Mercosul, Argentina, Uruguai e Paraguai, que procuram a cidade para desfrutar das suas maravilhas e para fazer compras. O europeu turista ainda não descobriram "verdadeiramente" Porto Alegre. Mas algo já está mudando, com a ligação da empresa aérea portuguesa, TAP.
As razões para visitar Porto Alegre são muitas. Geograficamente a cidade é morros que a rodeiam, pelo Rio Guaíba e pelo já mencionado espaço verde que totalizam em torno de 17 m2  por habitante. É desse número que surge o título da capital brasileira mais arborizada.
Onde tudo começou - Para quem quer conhecer a cultura da cidade e apreciar os monumentos históricos não pode deixar de passear pelo centro de Porto Alegre. O ideal é que fique hospedado num dos hotéis do Centro.
E Porto Alegre começou onde hoje é chamado Bairro Centro (criado oficialmente em 1959). As residências e casas comerciais mais antigas ainda ficam localizadas na Rua da Praia, uma das principais vias. E os prédios históricos que merece uma visita eu destacaria o Mercado Público (datado do século XIX é o local certo para fazer compras de alimentos em geral, produtos típicos, temperos, erva-mate para o tradicional chimarrão e de artesanato), o Chalé da Praça XV, o edifício-sede da prefeitura que mantêm esculturas, quadros e vitrais vindos da França em 1869, assim como o Palácio Piratini, o Museu Júlio de Castilhos, Theatro São Pedro e o Solar dos Câmara, todos localizados junto a Catedral Metropolitana de Porto Alegre. A melhor forma de conhecer o percurso e história da cidade é através da visita às suas igrejas. Estas mostram não só a arquitetura da época como também algo do próprio cotidiano. Uma das mais destacadas e como não poderia deixar de ser é a Catedral Metropolitana, que teve sua construção iniciada em 1794 (foi concluída em 1846). A igreja de nossa  Senhora das Dores (construída pela irmandade da Ordem Terceira de Nossa Senhora das Dores, detém o título de a mais antiga da cidade) e a Igreja Nossa Senhora do Rosário são também de visita obrigatória.
Theatro São Pedro
Para quem gosta de cultura não pode deixar de visitar a Casa de Cultura Mario Quintana, bela arquitetura que agora passa por restauro, mas é possível ver o belo edifício, centenário, de estilo neoclássico que outrora funcionou como o famoso hotel Majestic e que também foi morada do Mario Quintana. A Casa abriga teatros, bibliotecas, salas de leitura, auditórios, discoteca pública, galeria, museus, cafés e oficinas de arte. Sem esquecer o quarto do poeta, que permanece inalterado. E vá beber algo no Café Concerto, no sétimo andar, e beneficiar da vista para a cidade e para o Rio Guaíba.
Uma das melhores forma de conhecer Porto Alegre é visitar os morros que rodeiam (ocupam cerca de 65% de área da cidade) ou o Rio Guaíba e as suas 28 ilhas. Sendo que uma das melhores formas de ficar a conhecer o rio, a sua natureza e o seu povo é fazendo um passeio de barco. Se tiver possibilidade não deixe de fazer um passeio de dia, para ver a natureza no seu esplendor, mas também ao anoitecer. O pôr-do-sol no Rio Guaíba é famoso.
Coisa antiga - Se você gosta de antiguidades existe uma rua que você irá gostar: o Caminho dos Antiquários. Entre as ruas Fernando Machado e Demétrio Ribeiro e a Praça do Capitólio reúnem-se obras de antiguidade, artesanato, artes plásticas e atrações culturais. Para os amantes da literatura todos os Sábados na Rua Riachuelo há o Caminho do Livro, onde se pode encontrar não só edições novas e usadas, como sessões de autógrafos e oradores contando histórias ao vivo. Há inclusive opções para quem gosta de discos em vinil: na última semana de cada mês o Mercado Público tem em exposição, e à venda, discos de vinil, de cantores brasileiros e estrangeiros.
VENHA SER FELIZ EM PORTO ALEGRE

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Catedral Metropolitana de Porto Alegre

O projeto da Catedral Metropolitana de Porto Alegre, dedicada à Mãe de Deus, é do arquiteto italiano João Battista Giovenale. Em 03 de maio de 1920 são iniciados os trabalhos preliminares de terraplenagem do terreno onde até então estava edificada a antiga igreja Matriz de Porto Alegre. Em 7 de agosto de 1921 as obras são iniciadas com o lançamento da pedra fundamental. Todo o granito empregado na construção e no piso foi extraído das pedreiras dos morros que circundam a cidade de Porto Alegre.
Em 01 de janeiro de 1922, por ocasião do 7º centenário de São Francisco de Assis é celebrada a primeira missa no local da nova cripta da Catedral de Porto Alegre, ainda a descoberto. Em 20 de Março de 1929, é inaugurado a cripta com a realização da primeira missa nestes suntuosos espaços. Porém, para que os ofícios religiosos possam passar da cripta, com a entrada pela Rua Espírito Santo, para a nave principal do novo templo, com a entrada pela Rua Duque de Caxias, transcorrem quase vinte 20 anos. Somente por ocasião do V Congresso Eucarístico Nacional e da Terceira Semana Nacional de Ação Católica, realizados em Porto Alegre, em 24 de Outubro de 1948, a celebração das funções litúrgicas da cripta é transferida para o amplo recinto do novo templo. Nesta data, a Catedral Metropolitana é parcialmente inaugurada, dando-se acesso à nave central e ao presbitério.
Em 1930, são iniciadas as obras dos contrafortes da futura cúpula e, em 1934, para estruturá-la, dá-se início à construção do tambor de amarração, o qual irá atingir 18 metros de diâmetro. Em 1936 é concluído o arco do pórtico central, mas, em 1945, a Catedral ainda encontra-se em construção, sem a cúpula, sem as torres e com a fachada principal inacabada.
Em 30 de maio de 1971, são simbolicamente inauguradas as duas torres da fachada principal, à Rua Duque de Caxias e, em 26 de Março de 1972, por ocasião da comemoração solene do Bicentenário da Paróquia de Nossa Senhora Mãe de Deus, é finalmente inaugurada à grandiosa cúpula, com missa em ação de graças no recinto do novo prédio. Em 05 de Novembro de 1973 são concluídos os mosaicos do frontispício e, em Agosto de 1986, a Catedral é dada como concluída e inaugurada solenemente.
A direção geral das obras coube ao Monsenhor João Maria Belém. Nos primeiros anos, a execução do projeto foi do Engenheiro José Hruby. Após, assumiu os trabalhos o engenheiro Adalberto Rodrigues de Carvalho que contou com a colaboração do engenheiro arquiteto Plínio Oliveira Almeida, o qual, posteriormente, concluiu os trabalhos. A fiscalização técnica da construção ficou a cargo da Escola de Engenharia de Porto Alegre, através dos Engenheiros Adolfo Stein e Duílio Bernardi.
Proposto em estilo renascentista, o projeto do arquiteto João Battista Giovenale emprega as antigas ordens e formas clássicas da arquitetura romana, adotando porém, maior liberdade nas medidas. A posição privilegiada do local onde foi edificada a nova Catedral, sugeriu à Giovenale a ideia de dar à cúpula um volume excepcional para que pudesse chamar a atenção dos fiéis, ainda que vista de pontos longínquos, razão pela qual, majestosa cúpula domina o prédio dando-lhe um cunho de grandiosidade e beleza ao expressar os valores ideais que a catedral simboliza.
O prédio da Catedral Metropolitana de Porto Alegre mede 80 metros de comprimento e 47 metros de largura nas absides laterais; a cúpula atinge 65 metros de altura e 18 metros de diâmetro; as torres chegam a 50 metros de altura e a fachada principal a 30 metros. As estátuas dos Patriarcas, que se destacam no coroamento do corpo central do prédio e nas torres, medem 3 metros de altura. No interior das torres encontram-se seis sinos, dos quais um pesa 3.800 quilos. Em seus espaços interiores a Catedral pode abrigar cerca de 1.100 pessoas sentadas.
A cripta é uma verdadeira igreja semi-subterrânea, medindo 47 metros de largura por 30 de comprimento. A fim de aumentar o aspecto de solidez da base do monumento, à semelhança das antigas construções dos Incas do Peru, as paredes externas são em grossos cantos de granito, em pedra tosca, cada uma com 1,30 metros de altura, sendo que as traves das portas principais medem cerca de 4 metros de comprimento. As gigantescas cabeças de indígenas, que servem de base à Catedral, representam a fase primitiva da cultura e da arquitetura da América Latina, sobre a qual se ergueu a nova cultura e a nova fé. Os interiores da cripta apresentam arcadas que repousam sobre 40 pilastras e 14 colunas monolíticas em granito lavrado, com pedestais e capitéias dóricos em mármore branco de Carrara e fustes medindo 3,84 metros de altura. 
O projeto dos mosaicos do frontispício da Catedral, elaborado sob a coordenação de Dom Antônio Cheuiche foi executado pela Academia de Mosaicos do Vaticano. O material empregado, tesselas de cristal Murano, possui cerca de dez mil nuances de colorido, destacando-se o azul cobalto, o azul turquesa e o marinho, habilmente mesclados com o dourado. As cenas representadas são de criação do pintor italiano Miguelangelo Bedini com supervisão de uma comissão Arquidiocesana de Arte Sacra, presidida pelo Bispo Auxiliar Dom Antônio do Carmo, a quem se deve a representação de figuras e fatos da história e evangelização do Rio Grande do Sul e a inclusão de paisagens características: no painel central encontra-se a Mãe de Deus, entronizada; no painel à direita, São Francisco de Assis, primeiro orago do primitivo núcleo populacional, portando em uma das mãos uma capelinha que representa a primeira igreja situada às margens do Guaíba e a ele dedicada; aparecem no mesmo conjunto os três mártires rio-grandenses: Roque Gonzales, Alfonso Rodrigues e Juan Del Castillo, santos ligados à história do Rio Grande do Sul, no painel à esquerda, São Pedro, padroeiro da antiga Província do Rio Grande do Sul, São Pio X, criador da Arquidiocese de Porto Alegre, e Santa Teresa de Ávila, com um pequeno forte em uma das mãos; nos painéis menores, colocados acima das portas laterais, a Anunciação e a Crucificação e, no coroamento da fachada, aparece no tímpano, o Pantacrator, -Cristo que julga e abençoa-, ladeado pelos Tetramorfos, que são símbolos dos quatros evangelistas.
Nos interiores do templo, o altar, os ambões, o trono do Arcebispo, o sitial dos cônegos e a Via-Sacra são obras do escultor Giulio Tixe. As portas, do escultor Marcelino Schmitz. Os vidros da porta principal são de autoria de Evaristo Iglesias. No presbitério, a pintura que emoldura a imagem da Padroeira, é criação do artista Aldo Locatelli. Em suma, a Catedral Metropolitana de Porto Alegre, é uma grandiosa obra de arte, que serve de elevo aos orantes e de encantamento a quantos a visitam.

Texto: Catedral Metropolitana de Porto Alegre
Fotos: Enéas Bispo de Oliveira

Catedral Metropolitana de Porto Alegre
Rua Duque de Caxias, 1047 - Porto Alegre/RS - Brasil
Telefones (51) 3228-6001 e (51) 3225-4980
http://www.catedralmetropolitana.org.br
email: catedralmetropolitana@via-rs.net

domingo, dezembro 09, 2012

*Usina do Gasômetro - Luz, Sombra & Sons!






A luz artificial, guarda uma semelhança tênue de um pequeno Sol enluarado, lembra um pouco o duelo que trava o som com o silêncio nas sinfonias, aos ouvidos humanos. Ainda não há como saber o que nasceu primeiro: a luz ou a treva. Se o Velho Testamento estiver correto, a luz é mais recente que o escuro do Cosmo. Mas sobre o som, o que pensaria Deus? O ouvido e olhar são, talvez, os sentidos mais usados no mundo das populações. A luz e o som se propagam através de ondas, uma sobre o escuro, a outra sobre o silêncio.
A luz trouxe consigo um novo território para o silêncio, que se recolheu para as cercanias, ao mais além dos arrabaldes.

Texto: Luiz Sérgio Metz - Escritor gaúcho
Fotos: Enéas Bispo de Oliveira

*Fotos da Usina do Gasômetro, Porto Alegre/Rio Grande do Sul-Brasil

segunda-feira, outubro 24, 2011

RENATA MENDEL - Quem é ela?


Peço desculpas ao leitor que distraído veio parar nesta página e tomou-se de encanto por a menina da foto e queira saber realmente quem é ela! Mais uma vez peço desculpas, mas uma mulher como Renata Mendel não se explica num simples texto como este ainda mais que não sou um tão grandioso escriba  que tenha tantas palavras e sabedoria para definir essa menina que me encanta por sua sofisticação, inteligência clara, percepção afiada e elegância refinada.
Não vou resumir o que não é possível resumir, mas digo que Renata é feita de carne, osso, sentimentos e perfeição!
Ela é do Rio Grande do Sul, Brasil, terra das grandes deusas, tops e beldades mundiais, mas digo porem, que Renata seria deusa em qualquer lugar, pois tem brilho próprio, luz própria, beleza própria! Nada nela é fabricado, ela é naturalmente feminina.
Renata, é uma mulher que vive bem, que ri e que chora e cheia de garra sabe levantar a poeira e dar a volta por cima.
Renata, sabe valorizar os momentos nobres, aqueles momentos em que se sofre, em que se é feliz, é uma menina moça mulher que sempre vai a luta por aquilo que quer, não importa se sozinha ou acompanhada! Renata, carrega na alma a tranquilidade dos vencedores, que busca incessantemente os dias leves  sem no entanto se cansar. Ela sonha e sonha muito sem esquecer de viver intensamente a realidade.
Renata, ri, confia, desconfia, tem fé e é princesa, rainha, imperatriz que pode perder todos os títulos menos o de saber ser mulher. E que mulher!!!
Eu pergunto a Renata que recado ela mandaria a quem queira conhecê-la, e sem arrogância,  se ela lhe der   a feliz dádiva de conhecê-la: "Sou inteligente o bastante para saber que rostos bonitos envelhecem na mesma proporção que outros mais belos, que nascem a cada dia. Portanto, não me ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não me ame por admiração, pois um dia você pode se decepcionar. Se for me amar, que seja pela minha inteligência, pelos meus valores e pelos meus princípios de vida."
Amém Renata e que você mantenha essa filosofia de vida.


Renata, sei que escrevi sobre a perfeição do seu nariz em outro momento e em outro espaço, mas vou continuar a falar da perfeição do seu nariz sempre que oportunidade e espaço eu tiver.
O seu Nariz é perfeito em todos os ângulos e em todos os espaços e com todas as luzes, sombras ou penumbras.
Teu corpo é um conjunto de perfeição: nariz, boca, queixo olhos/olhar, as orelhas pequenas e bem desenhadas, os cabelos longos e penteados ou em desalinho quando você acorda ou quando retorna da praia.
É lindo o seu caminhar elegante que arrasta olhares por onde você passa.
Ah! Minha amiga! Sou infinitamente seu fã e de tudo que compreende o seu ser e o seu jeito de ser.
Para você, a simplicidade destas palavras!!!

Enéas Bispo de Oliveira