terça-feira, maio 14, 2024
Luz,Caos e Sabedoria
sexta-feira, março 15, 2024
Livros: Portões para Universos Interiores
Mergulho em Universos Interiores:
Ao abrir um livro, embarcamos em uma jornada imersiva, explorando mundos reais e imaginários, vivendo experiências através dos olhos de personagens diversos. As páginas se transformam em janelas para realidades distintas, permitindo-nos sentir a emoção do primeiro amor, a angústia de um conflito histórico ou a fascinação por uma descoberta científica.
Expansão da Mente:
A leitura desafia nosso intelecto, aguçando o senso crítico e a capacidade de análise. Ao nos depararmos com diferentes ideias e argumentos, somos impelidos a questionar nossas próprias crenças e a construir novas perspectivas. A mente se expande, tornando-se mais flexível e adaptável, pronta para lidar com os desafios e oportunidades do mundo em constante transformação.
Conexão com o Conhecimento:
Os livros são guardiões do conhecimento humano, acumulado ao longo de séculos. Através deles, podemos acessar o legado de grandes pensadores, filósofos, cientistas e artistas, aprendendo com suas experiências e descobertas. Essa conexão com o passado nos permite compreender o presente e construir um futuro mais sólido e promissor.
Fortalecimento da Imaginação:
Ao ler, nossa mente é estimulada a criar imagens vívidas, dando vida aos cenários e personagens descritos nas páginas. A imaginação se torna mais fértil, permitindo-nos visualizar soluções inovadoras para problemas, explorar novas possibilidades e criar obras de arte originais.
Cultivo da Empatia:
Os livros nos colocam na pele de outros seres humanos, permitindo-nos compreender suas motivações, seus medos e seus sonhos. Através da leitura, desenvolvemos a empatia, a capacidade de nos colocar no lugar do outro e sentir suas dores e alegrias. Essa habilidade essencial nos torna indivíduos mais tolerantes e compassivos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Em um mundo cada vez mais complexo e veloz, os livros se tornam ainda mais relevantes como ferramentas para o desenvolvimento pessoal e a construção de uma sociedade mais rica e humana. Através da leitura, expandimos nossa mente, cultivamos a imaginação, fortalecemos a empatia e nos conectamos com o conhecimento acumulado ao longo da história.
Portanto, abrace o poder transformador dos livros e explore as infinitas possibilidades que eles oferecem. Permita que as páginas te transportem para novos universos, expandam seus horizontes e te façam crescer como ser humano.
Lembre-se:
Um livro é um amigo que nunca te abandona.
Uma biblioteca é um universo de conhecimento à sua disposição.
A leitura é a chave para abrir as portas da mente e do coração.
Leia, explore, expanda-se!
quarta-feira, fevereiro 28, 2024
10 Razões Irresistíveis para se Envolver no Universo de Machado de Assis
2. Desvende os Segredos da Alma Humana: Através de personagens complexos e psicologicamente elaborados, Machado explora os meandros da alma humana, revelando suas nuances, contradições e desejos mais íntimos. Prepare-se para se deparar com a hipocrisia, o amor, a traição, a ambição e a busca incessante pelo sentido da vida.
3. Domine a Arte da Ironia e do Humor: Machado era um mestre da ironia e do humor refinado. Sua escrita, permeada por sarcasmo e sátira, te fará rir e refletir ao mesmo tempo, aguçando seu senso crítico e sua percepção do mundo.
4. Aprimore seu Vocabulário e Estilo: A linguagem de Machado é rica, elegante e precisa. Ao ler suas obras, você terá a oportunidade de ampliar seu vocabulário e aprimorar seu estilo de escrita, tornando-se um comunicador mais eficaz.
5. Viaje no Tempo pela História do Brasil: As obras de Machado retratam a sociedade brasileira do século XIX, com seus costumes, valores e contradições. Através de seus personagens e histórias, você poderá viajar no tempo e conhecer de perto o passado do nosso país.
6. Descubra a Universalidade das Emoções: Apesar de retratar a sociedade brasileira do século XIX, as obras de Machado abordam temas universais e atemporais, como o amor, a morte, a busca pela felicidade e o sentido da vida. Seus personagens e histórias são tão reais e complexos que se conectam com os leitores de qualquer época ou lugar.
7. Encante-se com a Beleza da Literatura: A escrita de Machado é considerada uma obra de arte. Sua prosa poética, repleta de metáforas, ironia e humor, te proporcionará uma experiência literária única e inesquecível.
8. Desafie-se Intelectualmente: As obras de Machado não são apenas belas e envolventes, mas também desafiadoras. Seus romances e contos te farão pensar sobre a vida, a sociedade e o ser humano de uma maneira profunda e crítica.
9. Enriqueça seu Repertório Cultural: Ler Machado de Assis é essencial para se ter um bom repertório cultural. Suas obras são referência para a literatura brasileira e mundial, e seus personagens e frases célebres são conhecidos e apreciados por leitores de todas as idades.
10. Junte-se à Legião de Admiradores: Machado de Assis é um dos autores mais aclamados da literatura universal. Seus livros são traduzidos para diversos idiomas e lidos por milhões de pessoas em todo o mundo. Ao ler suas obras, você se junta a uma legião de admiradores que reconhecem sua genialidade e importância para a literatura.
Comece sua Jornada: Não perca tempo! Escolha um dos livros de Machado de Assis e embarque em uma jornada literária inesquecível. Descubra a riqueza da literatura brasileira, explore a complexa natureza humana e encante-se com a beleza e a genialidade de um dos maiores escritores de todos os tempos.
quarta-feira, dezembro 27, 2023
A força secreta do objeto livro: como os livros podem transformar nossas vidas
Os livros são objetos fascinantes. Eles contêm palavras, imagens, ideias, histórias, conhecimentos, emoções, sonhos e muito mais. Eles podem nos transportar para outros mundos, nos fazer rir, chorar, pensar, aprender, questionar, inspirar e mudar. Eles podem ser nossos amigos, professores, guias, conselheiros, confidentes e companheiros. Eles podem ser fontes de prazer, sabedoria, esperança, desafio e consolo. Eles podem ser objetos de arte, de memória, de resistência, de identidade e de amor.
Mas qual é a força secreta que os livros têm? Como eles podem exercer tanta influência sobre nós? O que há de especial no objeto livro que o torna tão poderoso e mágico?
Uma possível resposta é que os livros são objetos que nos conectam. Eles nos conectam com os autores, que compartilham conosco suas visões, experiências, sentimentos e pensamentos. Eles nos conectam com os leitores, que interagem com os textos, interpretam, criticam, apreciam, se identificam e se emocionam. Eles nos conectam com as culturas, que produzem, circulam, preservam, valorizam e transformam os livros. Eles nos conectam com as épocas, que marcam os livros com seus contextos, estilos, temas, problemas e desafios. Eles nos conectam com nós mesmos, que nos descobrimos, nos expressamos, nos desenvolvemos, nos transformamos e nos realizamos através dos livros.
Os livros são objetos que nos conectam porque são objetos que nos comunicam. Eles são meios de comunicação que transmitem mensagens, significados, valores, ideologias, estéticas e éticas. Eles são formas de comunicação que possibilitam diálogos, debates, trocas, influências, conflitos e consensos. Eles são modos de comunicação que estimulam criatividade, imaginação, reflexão, crítica, sensibilidade e ação.
Os livros são objetos que nos comunicam porque são objetos que nos representam. Eles são espelhos que refletem nossas identidades, nossas diferenças, nossas semelhanças, nossas singularidades e nossas pluralidades. Eles são janelas que revelam nossas realidades, nossas fantasias, nossas utopias, nossas distopias, nossas verdades e nossas mentiras. Eles são pontes que aproximam nossas subjetividades, nossas intersubjetividades, nossas objetividades, nossas coletividades, nossas diversidades e nossas humanidades.
Os livros são objetos que nos representam porque são objetos que nos afetam. Eles são instrumentos que nos educam, nos informam, nos formam, nos transformam e nos reformam. Eles são recursos que nos divertem, nos entretêm, nos emocionam, nos envolvem e nos movem. Eles são ferramentas que nos empoderam, nos libertam, nos resistem, nos contestam e nos propõem.
Os livros são objetos que nos afetam porque são objetos que nos importam. Eles são valores que nos importam porque nos significam, nos orientam, nos motivam e nos realizam. Eles são bens que nos importam porque nos pertencem, nos enriquecem, nos doam e nos legam. Eles são tesouros que nos importam porque nos encantam, nos fascinam, nos maravilham e nos iluminam.
Os livros são objetos que nos importam porque são objetos que nos amam. Eles são objetos que nos amam porque nos acolhem, nos compreendem, nos aceitam e nos respeitam. Eles são objetos que nos amam porque nos desafiam, nos provocam, nos questionam e nos surpreendem. Eles são objetos que nos amam porque nos acompanham, nos apoiam, nos confortam e nos alegram.
Os livros são objetos que nos amam porque são objetos que nós amamos. E nós amamos os livros porque eles são objetos que nos conectam, nos comunicam, nos representam, nos afetam e nos importam. E nós amamos os livros porque eles são objetos que têm uma força secreta: a força do amor.
quarta-feira, junho 06, 2012
Livro e Pérolas!
quinta-feira, março 10, 2011
Ingrid Betancourt: “Até o silêncio tem um fim”.
terça-feira, maio 18, 2010
OS LIVROS

quinta-feira, março 12, 2009
L.I.V.R.O.

quarta-feira, outubro 22, 2008
VIVER & ESCREVER

Quero pinçar algumas dessas declarações e fazer os meus comentários para que vocês possam sentir a delícia que é esse livro, livro esse que recomendo, se você aprêcia a boa leitura.
Mario Quintana – “Ser poeta não é uma maneira de escrever. É uma maneira de ser. O leitor de poesia é também um poeta.” Interessante ler uma afirmação dessas do Mario, por ele nos apresentar a poesia e o ser poeta como estilo de vida e não como alguém simples e vulgar, colocando o leitor (aprêciador) de poesia como (também) um poeta. Conheço um senhor do interior da Paraíba que jamais escreveu uma linha, porém publicou um livro reunindo poesias de amigos, e por isso todos o trata por poeta, não por ser, mas por aprêciar e patrocinar de forma eficaz a poesia. E Mario ainda afirma que o poeta “não é um relações públicas e sim um relações íntimas.” Li (não lembro onde) que "ser poeta é carregar o mundo em si”, acho que um mundo de intimidades. Poesia é leitura para intimidade, decorre daí a declaração do Mario ser tão cabível, por colocar o poeta quase na qualidade de confessor.
Orígenes Lessa – Declarou escrever seus textos com canetas BIC por ter alergias a todo tipo de máquina ou mecanismo, “por mais simples que seja”. São particularidades tão interessantes por fazer com que reconheçamos as nossas próprias manias. Antigamente eu também não conseguia escrever nas jurássicas máquinas de escrever,achava que as idéias não fluíam bem. Só com muito treino e auto-imposições é que consegui me libertar das famigeradas canetas BIC e deixar as minhas idéias correrem pelas pontas dos dedos.
Orígenes fala que nos tempos negros do Brasil ele lia muitos textos subversivos, entre os quais um “Jesus Cristo era anarquista”.Eu queria entender o que era um texto subversivo; aquele tempo era tão mais emocionante! Não é? Hoje em dia não existe mais isso, nada é subversivo, impróprio, proibido ou censurado. Estou com vontade de ir visitar algum país onde isso ainda exista, só para saber como é. Ou melhor não? Deixemos pois essas experiências com o senhor Lessa e aqueles do seu tempo.
Nélida Piñon – Nélida Piñon a imortal da Academia Brasileira de Letras nos oferece uma pílula do que era a sua infância. “Não fui propriamente travessa. Segundo depoimento familiar, havia em mim uma avidez que não tenho agora como reconstituir. Queria fazer de tudo, sem chamar a atenção. Desde subir às árvores, criando entre os galhos um ninho amigo, onde ficava horas a ler, até escrever uma revistinhas que em seguida passava a meu pai, ao preço de cinco cruzeiros. Pagava-me ele a imaginação e a iniciativa comercial. Enquanto aplicava-me modesta lição de realidade.” É bom sabermos esses detalhes dos nossos escritores preferidos,é através dessas declarações que passamos a perceber ser eles não apenas divindades das letras mas também pessoas humanas que tiveram uma infância alegre, normal e principalmente num ambiênte familiar que lhes propiciaram as suas majestosas criações.
Dias Gomes – Grande novelista e teatrólogo e antes de tudo um homem das letras. Mesmo sendo íntimo das palavras não quis enveredar pela poesia, embora as tivesse escrito e jamais divulgado: “Não ultrapassavam o valor de um pileque ao som de um tango”. Dias tinha razão, quando se tem fama é preciso ter senso crítico para saber o que pode e o que não pode. Dias Gomes teve senso crítico de perceber que a sua poesia não era nada original, segundo ele (a sua poesia) poderia tirar o foco daquilo que ele dominava facilmente: criar estórias com personagens ricos para o teatro e televisão.
Jorge Amado – Jorge Amado, um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros. Faz uma declaração no livro da Edla que considero das mais importantes: “Não basta melhorar as condições materiais do homem, faz-se necessário garantir também sua liberdade de pensamento, seus direitos de cidadão. Socialismo sem democracia é socialismo capenga, que facilmente pode se transformar em ditadura da pior qualidade, voltada para os interesses dos donos do poder e não para os interesses das grandes massas populares”. Amado que era de idéias socialistas tinha toda razão quando fala de um dos direitos mais prementes da pessoa humana que é o de se comunicar livremente, ter suas idéias e opiniões respeitadas e não ser cerceados nos seus direitos de ir e vir. Como diz a música do Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Brito em sua música COMIDA: “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. Esse é um direito básico de um indivíduo e o Amado tocou tão bem nesse quesito, liberdade de pensamento, de expressão e de jogar com idéias.
Edilberto Coutinho – E prá finalizar, uma frase do não tão conhecido paraibano Edilberto Coutinho; jornalista, contista, ensaísta e tradutor. Também entrevistado por Edla: “O bom conto tem que agarrar o leitor desde a primeira frase, não permitindo que ele se demita do texto até o ponto final. É na leitura que o texto se realiza”. Essa é uma boa dica para quem quer se aventurar pelo mundo das letras.
P.S. – Não deixem de comprar o ótimo livro da Edla Van Steen.