Por Enéas Bispo
Em um quarto escuro, sob a Lua escondida,
Papéis e livros jazem, em silêncio, estendidos.
A luz suave da lua, timidamente, se insinua,
Revelando vestígios de uma mente que continua.
Na quietude da noite, pensamentos dançam,
Entre sombras e sonhos, eles avançam.
O estudante da madrugada, em busca do saber,
Deixa rastros de esforço, antes do amanhecer.
O eco de ideias, em folhas dispersas,
Conta histórias de descobertas imersas.
Nesse santuário de papel e tinta,
A inspiração, como estrela, pisca e cintila.
E assim, na calada da noite, a criação se faz,
No silêncio eloquente, onde o tempo é capaz.
De transformar o caos em ordem, a escuridão em luz,
Nesse palco de papel, onde a mente conduz.
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