terça-feira, outubro 21, 2025
A Coroa Caída: Crônica de uma Noite em Paris
domingo, outubro 12, 2025
A Curadoria do Cotidiano
O Ritual Diário
Minha irmã, que já se acostumou com a rotina do museu e com as excentricidades da arte contemporânea, conta que a senhora da limpeza, cujo nome carinhoso é Dona Aurora, tem um ritual quase sagrado. Pontualmente às sete da manhã, antes da abertura ao público, ela inicia sua jornada pelos salões. Cada obra é observada com uma mistura de curiosidade e pragmatismo. Não há julgamento estético prévio, apenas uma avaliação funcional: aquilo ali é sujeira a ser removida ou uma peça que merece ser preservada? A pergunta, sempre a mesma, é dirigida à minha irmã ou a qualquer outro funcionário que esteja por perto, e é proferida com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, como se fosse um enigma diário a ser decifrado.
A Perspectiva da Arte
O que para os curadores e críticos é uma complexa teia de significados, para Dona Aurora é uma questão de ordem prática. Uma instalação com sacos de lixo empilhados? Lixo. Um respingo de tinta no chão? Sujeira. Um amontoado de roupas velhas no canto da sala? Descarte. E é aí que reside a genialidade de sua pergunta. Ela nos força a confrontar a linha tênue que separa o intencional do acidental, o artístico do mundano. A arte contemporânea, em sua busca incessante por romper barreiras, muitas vezes se apropria de objetos do cotidiano, ressignificando-os. Dona Aurora, com sua sabedoria simples, nos lembra que, despidos de seu contexto e da intenção do artista, esses objetos voltam a ser apenas o que são.
A Essência da Pergunta
Amo essa senhorinha porque sua pergunta, em sua simplicidade desconcertante, é a mais fundamental de todas as questões artísticas. O que faz da arte, arte? É a intenção do artista? A aprovação da crítica? O valor de mercado? Ou é algo mais profundo, uma qualidade intrínseca que a distingue de um objeto qualquer? Dona Aurora, sem saber, nos convida a essa reflexão todos os dias. Ela nos lembra que a arte não é um dogma, mas um diálogo. E que, nesse diálogo, a voz do espectador, mesmo o mais despretensioso, tem um peso fundamental. A arte só existe de fato quando é percebida, questionada, e, por que não, confundida com algo a ser jogado fora.
A Arte é uma Conversa
Então, da próxima vez que minha irmã me contar sobre Dona Aurora e sua pergunta diária, não pensarei apenas na anedota engraçada. Pensarei na profundidade de sua sabedoria, na sua capacidade de despir a arte de suas pretensões e de nos lembrar que, no fundo, a arte é uma conversa. E que, às vezes, a pergunta mais profunda vem da pessoa mais inesperada, com um rodo na mão e um sorriso no rosto, pronta para decidir o destino de mais uma peça de arte contemporânea: "Isto é arte ou jogo fora?"
quinta-feira, outubro 09, 2025
Quanto mais você for bonito e rico, mais as pessoas irão odiar você: Uma Análise da Inveja e Hostilidade Social
segunda-feira, outubro 06, 2025
Asas nos Passos
Mulher, que teus pés não se limitem à terra, que as sandálias que calças não sejam prisão, mas rito de voo, pluma que dança no vento da tua intenção.
Que cada passo seja um poema, cada trilha, um manifesto de ser. Não te contentes com o chão — há céu demais em teus olhos pra viver de horizontes rasos.
Que teus calçados abriguem asas, e que o conforto não te acomode, mas te prepare para o salto, como quem pisa firme antes do voo.
És pássaro, és tempestade e calmaria, és liberdade que não se mede em fronteiras, mas em coragem de partir e sabedoria de permanecer.
Mulher, que teus caminhos não te contenham, mas te celebrem. E que ao fim de cada jornada, teu espírito diga: "Eu não apenas caminhei — eu voei."
domingo, outubro 05, 2025
O Eterno Renascer
sábado, outubro 04, 2025
UEPB Desenvolve Canudo Inovador para Detectar Metanol em Bebidas, Aumentando a Segurança do Consumidor
quinta-feira, outubro 02, 2025
Metanol nos Bares de São Paulo: Uma Crise de Saúde Pública e Segurança Alimentar
terça-feira, setembro 30, 2025
🚗 Valentina Perroni: A Engrenagem Implacável do Poder
Valentina não herdou o império. Ela o construiu com unhas pintadas de vermelho e decisões cortantes como lâminas. Aos 27 anos, comprou a primeira fábrica no interior de Minas. Aos 30, já ditava tendências em design automotivo na Europa. Aos 35, era bilionária. Hoje, aos 42, é lenda.
💼 A Rainha do Motor V12
Na Perroni Motors, cada carro lançado carrega um traço da alma de Valentina: potência, elegância e uma pitada de arrogância. Ela não vende veículos — ela vende status. Seus modelos são disputados por xeiques, estrelas de cinema e presidentes. Dizem que Donald Trump só aceitou voltar à presidência depois que Valentina lhe prometeu um Perroni V12 personalizado com interior em couro de crocodilo albino. Verdade ou lenda? Com Valentina, tudo parece possível.
Mas o que a torna realmente fascinante não é o dinheiro. É o magnetismo. Ela entra em uma sala e CEOs tremem, ministros se ajeitam na cadeira, e jornalistas esquecem suas perguntas. Sua voz é baixa, firme, e quando ela diz “não”, é como se o universo reorganizasse suas prioridades.
🔥 Amores e Guerras
Valentina amou três vezes. Um artista plástico, um físico quântico e um piloto de Fórmula 1. Todos foram deixados para trás com a mesma elegância com que ela troca de sandálias. “O amor é como um motor: precisa de manutenção constante. E eu não tenho tempo para isso”, disse certa vez à revista Fortuna. A frase virou meme, camiseta e tatuagem.
Ela também fez inimigos. Muitos. Mas nenhum sobreviveu ao confronto direto. Um ex-sócio tentou derrubá-la com um escândalo financeiro. Ela comprou a empresa dele, demitiu-o em rede nacional e ainda lançou um carro chamado Perroni Traidor, com o rosto dele estampado no manual de instruções como exemplo do que não fazer.
🌪️ O Furacão Perroni
Valentina não é apenas uma mulher. É uma força da natureza. Bela como um eclipse, poderosa como um terremoto, rica como um império e implacável como o tempo. Ela não pede licença. Ela abre caminho. E se você estiver no meio, é melhor sair.
Dizem que ela está desenvolvendo um carro que voa. Outros dizem que está negociando com a NASA. Mas o que todos sabem é que, onde houver uma estrada, haverá uma sombra elegante e feroz chamada Valentina Perroni.
E quando ela passar, o mundo vai acelerar.
*Texto e personagem ficcional.
sábado, setembro 27, 2025
Sorriso Resgata Ícone em Edição Limitada, Despertando Memórias e Especulações
quinta-feira, setembro 25, 2025
Adelaide e o Sussurro do Vento
Ela atravessou campos dourados, onde o trigo dançava em ondas ao seu redor, e florestas onde as folhas murmuravam histórias de tempos esquecidos. Adelaide, sempre em equilíbrio, ouvia atentamente, aprendendo com cada sopro da natureza.
Finalmente, ela chegou a um vale escondido, onde o vento parecia cantar com mais intensidade. Lá, ela descobriu uma árvore antiga, cujos galhos se estendiam para o céu como braços acolhedores. O vento, agora uma brisa gentil, sussurrava através das folhas, criando uma canção de pura harmonia.
Adelaide, movida pela beleza da melodia, começou a dançar. Seus movimentos eram um reflexo do ritmo da natureza, uma dança que celebrava a vida e a conexão de todas as coisas. E enquanto ela dançava, algo maravilhoso aconteceu: o vento começou a carregar a melodia para além do vale, espalhando a harmonia por toda a terra.
Quando a noite caiu, Adelaide retornou à sua cidade, levando consigo a música do vento. Ela compartilhou a canção com todos que encontrava, e a harmonia que ela havia descoberto no vale escondido se espalhou, tocando os corações de todos.
E assim, a lenda de Adelaide, a mulher que dançava com o vento e aprendia com a sabedoria da terra, continuou a crescer, lembrando a todos que há música nos sussurros da natureza, se apenas pararmos para ouvir.