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sexta-feira, fevereiro 16, 2024

Como lidar com a depressão pós Carnaval


Por Enéas Bispo

O Carnaval é uma das festas mais populares e animadas do Brasil, que reúne milhões de pessoas em desfiles, blocos, bailes e shows. Durante o Carnaval, muitos brasileiros se divertem, se expressam, se relacionam e se libertam das rotinas e problemas do dia a dia. Mas o que acontece quando o Carnaval acaba?

Para algumas pessoas, o fim do Carnaval pode ser um momento de tristeza, vazio, desânimo e até depressão. Esse fenômeno é chamado de depressão pós Carnaval, e pode ter várias causas e sintomas. Algumas das possíveis causas são:

- A volta à realidade: depois de viver dias intensos de alegria, música, cores e fantasias, voltar à rotina normal pode ser um choque para muitas pessoas, que sentem falta da festa e dos amigos que fizeram. Além disso, muitos brasileiros enfrentam problemas sociais, econômicos, políticos e pessoais que podem afetar seu humor e sua autoestima.

- A ressaca física e emocional: o Carnaval também exige muito do corpo e da mente, que ficam expostos a excessos de álcool, drogas, sol, calor, sono, sexo e estresse. Esses excessos podem causar desidratação, cansaço, dores, infecções, baixa imunidade e alterações hormonais, que podem influenciar no estado emocional das pessoas.

- A sensação de vazio existencial: algumas pessoas podem se sentir insatisfeitas com suas vidas após o Carnaval, e questionar o sentido e o propósito de suas escolhas, metas, valores e relacionamentos. Essas pessoas podem se sentir perdidas, angustiadas, solitárias e sem motivação para seguir em frente.

A depressão pós Carnaval pode se manifestar de diferentes formas, mas alguns dos sintomas mais comuns são:

- Tristeza persistente e falta de interesse pelas atividades que antes davam prazer

- Irritabilidade, ansiedade, nervosismo e alterações de humor

- Dificuldade para dormir, insônia ou sonolência excessiva

- Falta de apetite ou compulsão alimentar

- Baixa autoestima, culpa, vergonha e isolamento social

- Dificuldade de concentração, memória e raciocínio

- Pensamentos negativos, pessimistas e suicidas

Se você se identifica com esses sintomas, saiba que você não está sozinho, e que existem formas de superar a depressão pós Carnaval. Aqui estão algumas dicas que podem te ajudar:

- Cuide da sua saúde física: beba bastante água, alimente-se bem, pratique exercícios, descanse e durma bem. Esses hábitos podem ajudar a recuperar sua energia, seu equilíbrio e sua imunidade.

- Cuide da sua saúde mental: procure apoio emocional de amigos, familiares, grupos de ajuda ou profissionais. Fale sobre seus sentimentos, suas dificuldades e seus desejos. Busque atividades que te façam bem, como ler, ouvir música, meditar, fazer arte. Evite o consumo de álcool, drogas, cigarro e outras substâncias que podem piorar seu estado de ânimo.

- Planeje seu futuro: estabeleça metas, projetos e planos para sua vida pessoal, profissional, acadêmica. Tenha em mente seus sonhos, seus valores e seus propósitos. Busque novos desafios, aprendizados e experiências que te façam crescer e evoluir. Lembre-se que o Carnaval é apenas uma parte da sua vida, e que você tem muito mais a oferecer e a receber do mundo.

- Busque ajuda profissional: se os sintomas da depressão pós Carnaval persistirem por mais de duas semanas, ou se interferirem na sua capacidade de funcionar no dia a dia, procure um médico ou um psicólogo. Esses profissionais podem te orientar, te diagnosticar e te tratar adequadamente, com medicamentos, terapias ou outras intervenções. Não tenha vergonha ou medo de pedir ajuda, pois a depressão é uma doença séria, mas que tem cura.

A depressão pós Carnaval é um fenômeno real, que afeta muitas pessoas, mas que pode ser superado com cuidado, apoio e tratamento. Lembre-se que você é mais forte do que pensa, e que você merece ser feliz o ano todo, não apenas no Carnaval. 🎭

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Internet e Depressão


Matéria publicada no site da Revista Veja (http://veja.abril.com.br) aponta um estudo de cientistas da Universidade de Leeds que afirmam ter encontrado uma "impressionante" evidência de que alguns internautas desenvolvem uma compulsão que os fazem substituir a interação da vida real por salas de bate-papo e sites de relacionamento social.
Isso só demonstra o seguinte, tudo em excesso se transforma em doença, em mal. A internet veio para mudar o mundo, e mudou. Facilita as comunicações, as interações, encurta as distancias, no entanto jamais a internet deve ser substituta na interação natural entre pessoas. O convívio pessoal é, e sempre será mais saudável e gratificante.
A principal autora do estudo Catriona Morrison diz: "Este estudo reforça a tese de que o excesso de engajamento em sites que servem para substituir a função social normal poderia levar a transtornos psicológicos correlatos, como depressão e dependência".

Os pesquisadores analisaram 1.319 britânicos com idade entre 16 e 51 anos e concluíram que 1,2% deles eram viciados em internet. De acordo com Morrison, esses dependentes passavam proporcionalmente mais tempo em sites com conteúdo sexual, de games ou de comunidades online. Tinham também uma incidência maior de depressão moderada ou severa do que a média dos usuários normais.
"O uso excessivo da internet está associado à depressão, mas o que não sabemos é o que vem primeiro - as pessoas deprimidas são atraídas para a internet, ou a internet causa depressão?", escreveu Morrison. "O que está claro é que para um pequeno subconjunto de pessoas o uso excessivo da internet poderia ser um sinal de alerta para tendências depressivas". O estudo foi publicado na revista especializada Psychopathology.
Fonte: Revista Veja - Foto: Pesquisa Google
PS_ Use a internet com moderação.