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sábado, julho 20, 2024

Os Impactos Econômicos e Sociais da Pane Internacional da Internet


Por Enéas Bispo

A recente pane internacional da Internet, ocorrida em 19 de julho de 2024, trouxe à tona a vulnerabilidade da infraestrutura digital global e seus impactos profundos tanto na economia quanto na sociedade. Este evento destacou a dependência crescente da Internet para o funcionamento de diversos setores e a vida cotidiana das pessoas.

Impactos Econômicos

1. Interrupção de Negócios: Empresas de todos os tamanhos enfrentaram interrupções significativas. Pequenos negócios, em particular, sofreram prejuízos financeiros devido à impossibilidade de processar pagamentos eletrônicos. Grandes corporações também foram afetadas, com a paralisação de operações e perda de produtividade.

2. Setor de Aviação: A pane causou o cancelamento de milhares de voos em todo o mundo, resultando em perdas financeiras substanciais para as companhias aéreas e transtornos para os passageiros. A logística de transporte de mercadorias também foi severamente impactada, afetando cadeias de suprimentos globais.

3. Mercado Financeiro: A instabilidade gerada pela pane refletiu-se nos mercados financeiros, com quedas nas bolsas de valores e aumento da volatilidade. Investidores reagiram com cautela, temendo novos incidentes e suas possíveis repercussões econômicas.

Impactos Sociais

1. Comunicação e Informação: A interrupção da Internet afetou a comunicação entre indivíduos e o acesso à informação. Redes sociais, serviços de mensagens e plataformas de notícias ficaram inacessíveis, dificultando a disseminação de informações e a coordenação de respostas emergenciais.

2. Serviços Públicos: Sistemas de saúde, como o NHS no Reino Unido, enfrentaram dificuldades no agendamento de consultas e exames, prejudicando o atendimento aos pacientes. Outros serviços públicos, como segurança e transporte, também foram afetados, evidenciando a necessidade de sistemas de backup robustos.

3. Educação e Trabalho Remoto: Milhões de estudantes e trabalhadores remotos foram impactados pela pane, com aulas e reuniões canceladas ou adiadas. A dependência da Internet para atividades educacionais e profissionais mostrou a importância de alternativas e planos de contingência.

Lições Aprendidas 

A pane internacional da Internet de 2024 serviu como um alerta para a necessidade de fortalecer a resiliência das infraestruturas digitais. Governos e empresas devem investir em segurança cibernética e desenvolver estratégias para mitigar os impactos de futuras interrupções. Além disso, a sociedade precisa estar preparada para lidar com a dependência crescente da Internet, garantindo que serviços essenciais possam continuar operando mesmo em situações de crise.

A recuperação completa dos impactos econômicos e sociais desta pane ainda levará tempo, mas as lições aprendidas serão fundamentais para construir um futuro digital mais seguro e resiliente.


quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Internet, liberdade e responsabilidade.


Por Claúdia Leitte - Cantora

Passo o ano inteiro viajando e, por meio da internet, consigo me manter atualizada e ter domínio da minha vida, ainda que eu esteja distante. Acesso as câmeras de segurança da minha casa em Salvador pelo notebook, leio livros, jornais e faço pesquisas.
Até onde fama seja sinônimo de reputação, conceito, renome, celebridade, sou uma mulher famosa, mas também sou esposa e mãe, e a internet me ajuda nessa conciliação. É admissível que “preconceituem” minha carreira, muito embora não faça mistério algum em torno da minha vida pessoal, pois sou uma pessoa pública.
Acho graça da criatividade alheia quando afirmam que eu fiz abdominoplastia minutos depois de uma cesárea e por ouvir alguém dizer que pensou que eu havia tomado morfina para aguentar cantar no Carnaval 29 dias depois de dar à luz Davi.
E tudo isso se propaga pela internet como se verdade fosse, sem critérios, sem me darem ouvidos. Eu entendo que é mais difícil aceitar que eu lutei com o corpo e com a mente para estar lá em cima porque tenho amor ao que faço e respeito pelos que precisam do meu trabalho. Mas é justo querer fazer de uma ilação uma verdade?
Conceituar sobre teses sem qualquer fundamento, expondo a vida alheia a tamanho escárnio?
Quantos crimes contra a honra, a história, a família ou a memória, de anônimos ou não, são cometidos todos os dias na internet?
Quantos se valem de uma rede tão valiosa para nossos dias para arquitetar o mal e por meio dela disseminar todo tipo de leviandade, abrigados no perigoso manto da impunidade?
Se o que aconteceu comigo mereceu alguma repercussão por eu ser uma figura pública, quantos anônimos e menos afortunados passam pelo mesmo drama sem ter a quem recorrer? Ou encontram caminhos tão tortuosos a percorrer que desistem pelo meio, deixando mais um crime impune?
Presumo que esse conceito antecipado sobre o “fantástico mundo da fama”, associado à ociosidade e ao desrespeito, tenha levado alguém a colocar fotografias minhas num site que financia descaradamente o tráfico de mulheres.
Alguém que não acha que sou gente, que não se lembra que, apesar da suas liberdades de expressão e de escolha, sou filha, esposa e mãe de alguém.
Leis existem, ao menos no papel, mas precisamos de uma legislação célere como a própria internet, capaz de responsabilizar e punir com o rigor da Justiça aqueles que dela fazem mau uso.
E por ser mãe e também cidadã, eu desejo que no mundo virtual existam filtros o mais rápido possível. Enquanto isso não acontece, vou educar meu filho ensinando-lhe que “somos todos iguais, braços dados ou não” e que isso se estende à internet, essa terra de cegos, sem nomes ou imagens.
Também vou aconselhá-lo a ler Saramago: “Dói-me o mundo, não me conformo com o que os homens fazem aos homens”.

Claúdia Cristina Leite Inácio Pedreira ou Claudia Leitte.

P.S_Este artigo foi publicado impresso na “Folha de São Paulo”, no dia 28 de julho de 2010.


quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Internet e Depressão


Matéria publicada no site da Revista Veja (http://veja.abril.com.br) aponta um estudo de cientistas da Universidade de Leeds que afirmam ter encontrado uma "impressionante" evidência de que alguns internautas desenvolvem uma compulsão que os fazem substituir a interação da vida real por salas de bate-papo e sites de relacionamento social.
Isso só demonstra o seguinte, tudo em excesso se transforma em doença, em mal. A internet veio para mudar o mundo, e mudou. Facilita as comunicações, as interações, encurta as distancias, no entanto jamais a internet deve ser substituta na interação natural entre pessoas. O convívio pessoal é, e sempre será mais saudável e gratificante.
A principal autora do estudo Catriona Morrison diz: "Este estudo reforça a tese de que o excesso de engajamento em sites que servem para substituir a função social normal poderia levar a transtornos psicológicos correlatos, como depressão e dependência".

Os pesquisadores analisaram 1.319 britânicos com idade entre 16 e 51 anos e concluíram que 1,2% deles eram viciados em internet. De acordo com Morrison, esses dependentes passavam proporcionalmente mais tempo em sites com conteúdo sexual, de games ou de comunidades online. Tinham também uma incidência maior de depressão moderada ou severa do que a média dos usuários normais.
"O uso excessivo da internet está associado à depressão, mas o que não sabemos é o que vem primeiro - as pessoas deprimidas são atraídas para a internet, ou a internet causa depressão?", escreveu Morrison. "O que está claro é que para um pequeno subconjunto de pessoas o uso excessivo da internet poderia ser um sinal de alerta para tendências depressivas". O estudo foi publicado na revista especializada Psychopathology.
Fonte: Revista Veja - Foto: Pesquisa Google
PS_ Use a internet com moderação.