Por que escolher o Direito?

Por Bianca Araújo - Estudante de Direito da Universidade Cruzeiro do Sul/SP

Foi essa a pergunta que me fiz quando estava próximo de terminar o Ensino Médio. Com o que vou trabalhar? Será que serei feliz em minha escolha? Em busca de respostas cheguei a conclusão, DIREITO, mas por que Direito? O que motiva uma pessoa a fazer um curso como esse, tão tradicional, mas ao mesmo tempo taxado como complexo, difícil. Na busca de respostas, me questionei diversas vezes antes de prestar o vestibular, eu tinha dúvidas se era realmente isso que eu queria, se conseguiria ser uma boa profissional. Os dias foram passando, eu entrei na faculdade, e hoje, encontrei respostas para as minhas dúvidas cruéis. Bom, o Direito é um instrumento de pacificação, sim, pacificação. É só olharmos ao nosso redor e vermos como a maioria de nossos conflitos é resolvido com a ajuda do Direito, em atos, situações diversas, em tudo, absolutamente tudo o Direito está presente. Vendo isso, pude perceber como resolver conflitos, pacificar ou seja la qual for a expressão mais correta; é um curso totalmente apaixonante na medida que o tempo passa, nós nos tornamos um defensor de um direito alheio e por ser assim um modo de defender algo que pertence a alguém, o Direito torna-se apaixonante, algo gostoso de aprender e aplicar, é uma matéria simplesmente marcante, não estudamos apenas leis, estudamos comportamentos, interpretações, raciocínios, doutrinas, vidas, sociedade, pessoas, estudamos intensamente o mundo que rodeia a Lei. Após alguns meses de faculdade vesti a camisa dessa missão, quero aprender muita coisa, mexer não só processos, mas defender algo que ninguém, absolutamente ninguém, pode tirar de nós: o NOSSO DIREITO. Quem faz Direito se apaixona, se reveste de uma força maior para assumir a responsabilidade que a profissão nos traz., enfim, faço Direito porque gosto, porque amo, porque me dedico e porque é a minha praia. Quando eu conseguir ser defensora de alguém e e isso terminar bem, minha missão estará completa. 

Foto:© Enéas Bispo de Oliveira

A Musa da Cidade!

As luzes da cidade estão todas em você!
As janelas dos carros
Os vidros das vitrines!
Os olhos de quem passa só refletem você!
Você é a musa da sinfonia das buzinas!
Sinal verde para as maravilhas do dia-a-dia.
Você é motor de tantos sonhos!
Moderna,
Ativa,
Informada.
A 1000 por hora!
Você é como uma flor brotando do asfalto, dando vida a tudo o que é cinza!

P.S_Fiz este pequeno texto para a querida amiga Bianca Araújo, a moça da foto!
Foto/Texto: Enéas Bispo de Oliveira

Guerreira Solitária!

Guerreira solitária,
Solidária,
Amiga.
Misto de menina e mulher!
Menina travessa,
Sapeca,
Que atravessa a vida sem pensar,
Ou se apressar.
Sonha em ser,
E sendo, não se dá conta.
Mexe fundo, no profundo do mundo
E brinca com o sonho de muitos!
Se confunde,
E funde sonhos com realidades!

Texto/Foto: Enéas Bispo de Oliveira
Model: Bianca Araújo

Entrevista: Bianca Araújo

Bianca Araújo é paulistana, tem 18 anos, inteligente, articulada e antenada aos fatos dos nossos tempos.  Nesta breve entrevista ela dá a sua opinião sobre a problemática da violência no Brasil, dando ênfase a São Paulo.

Bianca, você se sente segura em casa ou até mesmo andando nas ruas? 

_Não, óbvio que não, nem eu e nem a população de um modo geral se sente segura com essa onda de violência a que somos expostos todos os dias. Eu digo até que o dia a dia das pessoas já não é o mesmo, as pessoas andam muito amedrontadas.

Você acha que o poder público está mobilizado para garantir segurança ao cidadão?

_Não, o governo precisa perceber que está perdendo o controle da situação. O Secretário de Segurança (SP) afirma que toma as medidas cabíveis para essa situação de violência, mas a cada crime que acontece nos sentimos cada vez mais abandonados, pois as pessoas de baixa renda não tem meios de garantir a própria segurança. O governo com a sociedade precisam debater se com as leis que temos no país são suficientes para nos livrar dessa situação de violência.

E por onde deve começar esta discussão?

_O cidadão precisa ser tornar mais consciente, pagamos um absurdo de impostos, temos que exigir os nossos direitos, pelo menos os direitos básicos como segurança, saúde e educação, porque esses itens estão sendo negligenciados pelos governos. Não nos sentimos seguros, o serviço de saúde é péssimo e a educação nem se fala, e a violência tem origem nesse descaso do poder público. E o que devemos fazer? Parar de pagar impostos? Isso nem conseguimos já que os impostos são impostos. Então vamos exigir dos nossos políticos mais ação e menos negligência. As pessoas precisam serem olhadas com humanidade, precisam ter os seus direitos sociais e políticos garantidos.

Os poderosos sofre a mesma violência que a população?

Não, não mesmo, se sofressem estariam sendo mais enérgicos no combate a violência. Então eu me pergunto, sera que esses políticos e secretários de segurança precisam viver essa realidade na pele para poderem agir? O poder público tem que conter esses contrabandos, precisam nos oferecer segurança, afinal, e repito, pagamos impostos, cumprimos o dever cívico de votar e quando votamos é na esperança que esses políticos nos ofereça um mudo melhor. Queremos cidades melhores, que sejam limpas, que  tenhamos acesso a educação, a saúde e a segurança.

Os políticos são grandes consumidores dos recursos públicos, então pelo menos que nos devolva (em contrapartida) uma melhor qualidade de vida.

Foto: Enéas Bispo de Oliveira