O rebentar de uma flor, uma borboleta saindo do casulo e voando para a liberdade no que a natureza lhe ocasionou.
Não há nada que segure a força e a liberdade da natureza, ninguém tem força suficiente para impedir um terremoto. Ninguém tem força suficiente para impedir que uma flor rebente, transborde, no imenso alvoroço da emoção silenciosa da natureza.
A natureza trabalha com calma, em silêncio e só quando emerge sentimos o se tresloucar, o desvario; é o raio que corta o céu, é o vulcão que desperta, é a chuva com a sua força.
Quem tem força suficiente para impedir que uma menina se torne mulher, é uma emoção imensa, são os olhos se tornando claros, o corpo tomando forma, os desejos se despertando, é uma alma volteando pelo espaço de uma serena madrugada.
Art foto/Texto: Enéas Bispo de Oliveira
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