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domingo, setembro 22, 2024

Johnson & Johnson Enfrenta Terceiro Pedido de Falência por Talco Cancerígeno

Por Enéas Bispo*

A gigante farmacêutica Johnson & Johnson (J&J) está novamente no centro das atenções devido às alegações de que seu talco para bebês contém substâncias cancerígenas. A empresa entrou com seu terceiro pedido de falência, buscando resolver definitivamente as milhares de ações judiciais que alegam que o uso de seu talco causou câncer de ovário em diversas mulheres.

A subsidiária da J&J, Red River Talc LLC, entrou com um pedido voluntário de Chapter 11, um recurso jurídico similar à recuperação judicial no Brasil, para lidar com as reclamações correntes e futuras. Este movimento é parte de uma estratégia para encerrar as disputas legais que já se arrastam há décadas.

As alegações contra a J&J não são novas. Desde 1999, quando Darlene Coker entrou com a primeira ação judicial, a empresa tem enfrentado acusações de que seu talco estaria contaminado com amianto, uma substância conhecida por causar câncer. Apesar de a J&J ter parado de comercializar o produto nos Estados Unidos e Canadá em 2020, a empresa continua a afirmar que seu talco é seguro e livre de amianto.

A J&J já resolveu 95% dos casos judiciais relacionados ao talco, mas ainda enfrenta processos de mais de 62.000 reclamantes. A empresa propôs um acordo de aproximadamente US$ 8 bilhões para encerrar todas as ações judiciais, mas a proposta ainda precisa ser aprovada pelos tribunais.

Este novo pedido de falência é visto por muitos como uma tentativa da J&J de proteger seus ativos e evitar vereditos multibilionários que poderiam surgir de futuros processos. A empresa espera que, com o apoio de 83% dos atuais reclamantes, o plano de falência seja bem-sucedido e finalmente traga um fim a esta longa batalha legal.

Saga Jurídica 

A saga judicial da Johnson & Johnson continua a evoluir, com a empresa buscando maneiras de resolver as alegações de que seu talco para bebês causou câncer. Enquanto isso, milhares de reclamantes aguardam ansiosamente por justiça e compensação.

Fontes: Info Money e CNN Brasil

quarta-feira, setembro 18, 2024

Tupperware pede falência após anos de dificuldades

Por Enéas Bispo 

A icônica marca de recipientes plásticos, Tupperware, entrou com pedido de falência nos Estados Unidos, encerrando décadas de história e marcando o fim de uma era no mercado de produtos domésticos.

A empresa, conhecida por suas famosas festas de demonstração e produtos duráveis, vinha enfrentando uma série de desafios nos últimos anos, como a queda na popularidade dos produtos plásticos, a mudança nos hábitos de consumo e a crescente concorrência.

A crise financeira da Tupperware, marcada por uma dívida estimada em US$ 700 milhões, culminou no pedido de falência. A decisão impactará milhares de funcionários e distribuidores em todo o mundo, além de deixar uma legião de consumidores saudosistas.

Possíveis desdobramentos:

▪︎Impacto no mercado: A saída da Tupperware do mercado pode abrir espaço para novas empresas e marcas, além de reconfigurar o setor de produtos para armazenamento de alimentos.

▪︎Fim de uma era: A falência da Tupperware simboliza o fim de uma era marcada pelo consumo de produtos plásticos descartáveis e pela realização de festas de demonstração em casa.

▪︎Reflexões sobre o consumo: A crise da Tupperware levanta questionamentos sobre os hábitos de consumo da sociedade moderna e a busca por produtos mais sustentáveis e duráveis.

O que esperar do futuro:

Ainda é cedo para prever as consequências a longo prazo da falência da Tupperware. No entanto, a saída de uma marca tão conhecida do mercado certamente terá um impacto significativo na indústria e nos consumidores.