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quarta-feira, setembro 04, 2024

Deolane Bezerra é presa em Recife durante operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais


Por Enéas Bispo

Recife, PE – A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa na manhã desta quarta-feira (4) em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco. A ação, que visa combater crimes de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, resultou na detenção da influencer em sua residência, localizada no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

A investigação, iniciada em abril do ano passado, culminou na operação de hoje, que contou com a participação de diversas equipes policiais. De acordo com as autoridades, Deolane é suspeita de envolvimento em uma organização criminosa que atuava no ramo de jogos de azar e lavagem de dinheiro.

Além da prisão de Deolane, a operação, denominada "Integration", resultou na emissão de outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia. A Polícia Civil também decretou o sequestro de bens de luxo, como carros, imóveis, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões.

A influenciadora foi conduzida ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), onde prestará depoimento e permanecerá à disposição da Justiça. As investigações contaram com a colaboração da Interpol e das polícias civis de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás, envolvendo um total de 170 policiais.

Deolane Bezerra já havia sido alvo de outra investigação em 2022, quando a Polícia Civil de São Paulo realizou buscas em sua residência por suspeita de envolvimento com a Betzord, uma empresa de apostas esportivas na internet. Na ocasião, a influenciadora negou qualquer atividade ilícita.

A defesa de Deolane ainda não se pronunciou sobre a prisão desta quarta-feira.

terça-feira, março 05, 2024

STF suspende concurso da polícia na Paraíba por limitar vagas para mulheres

Por Enéas Bispo

Limite de 5% para candidatas foi considerado inconstitucional pelo ministro André Mendonça

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu no dia 29 de Fevereiro de 2024 o concurso público da Polícia Militar da Paraíba por limitar o número de vagas para mulheres em 5%. A decisão, tomada pelo ministro André Mendonça, considerou a restrição inconstitucional e fere o princípio da igualdade entre homens e mulheres.

A liminar atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentou que a limitação viola a Constituição Federal, que garante a igualdade de oportunidades entre os sexos. A PGR também destacou que a restrição não se justifica por razões de segurança pública, pois estudos demonstram que as mulheres são tão aptas quanto os homens a exercerem funções na polícia.

Com a decisão do STF, o concurso da Polícia Militar da Paraíba fica suspenso até que a questão da reserva de vagas para mulheres seja resolvida. A Comissão do Concurso Público da PMPB informou que vai acatar a decisão do STF e que está trabalhando para adequar o edital do concurso à Constituição Federal.

A decisão do STF é um importante passo para garantir a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso a cargos públicos. A medida representa um avanço na luta contra a discriminação de gênero e abre caminho para que mais mulheres possam ingressar na carreira policial.

Outras decisões semelhantes

A decisão do STF de suspender o concurso da Polícia Militar da Paraíba segue a mesma linha de outras decisões recentes do Supremo. Em fevereiro, o STF também suspendeu concursos da Polícia Militar do Ceará e do Distrito Federal por limitarem o número de vagas para mulheres.

Essas decisões do STF demonstram que o Supremo está comprometido com a defesa da igualdade de gênero e que não tolerará qualquer tipo de discriminação contra as mulheres.

Impacto da decisão

A decisão do STF de suspender o concurso da Polícia Militar da Paraíba terá um impacto positivo na vida de muitas mulheres que desejam ingressar na carreira policial. A medida abre caminho para que mais mulheres possam participar do concurso e tenham a chance de serem aprovadas.

A decisão também é um importante sinal para a sociedade brasileira de que a discriminação de gênero não será tolerada. A medida contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.