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segunda-feira, outubro 20, 2008

PARTILHAR UMA RELAÇÃO DE AMOR


O Brasil inteiro acompanhou entre suspenso e estarrecido o caso das meninas Eloá e Nayara que foram feitas reféns por Lindemberg ex-namorado da primeira. A história teve um desfecho trágico quando Lindemberg alvejou ambas as garotas, levando Eloá a morte. Toda esta história me perturbou imensamente. Os sentimentos de posse que homens e mulheres nutrem quando desenvolvem uma relação se tornam nocivas e muitas vezes levando a desfechos trágicos como neste caso acima citado. Se sentindo e achando-se donos(as) da vida do outro passam a controlar a personalidade, a intimidade e o direito de ir e vir. Podemos colocar as coisas assim, as pessoas são indivíduos com personalidade e vontades, se relacionar com outra pessoa não significa se anular para o mundo e viver uma relação egoísta. Pessoas não são objetos, nem propriedades. As pessoas se relacionam mediante a certos gostos e afinidades e as relações duram baseadas nesses gostos e afinidades e no sentimento de confiança. Uma relação pode durar dias, anos ou infinitamente, mas dentro dessa relação maravilhosa não pode haver privação de liberdade e dos direitos individuais. Obedecendo os parâmetros de educação e deveres éticos o individuo tem o direito de findar a relação quando quiser ou achar que não está levando a nada.
E para os Lindembergs que por acaso passem por aqui e leiam este texto eu digo que não se conquista uma mulher com armas ou força bruta. Mulher é cristal raro, delicado. Mulher é poesia, é um dia bonito de Sol e brisa leve. Mulher se conquista com atitudes bonitas, com sutileza, com flores, com bombons, com beijinhos, com carinho, com uma conversa honesta. Uma mulher se conquista com um jantar romântico, com luz de velas, música suave e som de piano. Uma mulher se conquista com um pôr ou um nascer de Sol a dois. Uma mulher se conquista amando e compartilhando as grandes e pequenas coisas.




Texto e foto: ENÉAS BISPO DE OLIVEIRA