Veronique Bohbot, da Universidade McGill, Canadá, receia que abusar de sistemas GPS possa levar as pessoas a desenvolverem mais cedo a doença de Alzheimer, noticia o site physorg.com. Com a equipe, comparou por ressonância magnética funcional os cérebros de utilizadores de GPS. E constatou que o uso de GPS parece reduzir a atividade e a matéria cinzenta do hipocampo, estrutura envolvida na memória e na orientação espacial - e uma das primeiras a ser afetadas pelo Alzheimer.
Sugestão da cientista: restringir o uso do GPS, desligando-o logo no primeiro regresso de um novo local e sempre que se vai para um destino já conhecido.
Texto: Ana Gerschenfeld/Jornal Público - Lisboa
Foto: www.dpl-surveillance-equipment