quarta-feira, setembro 10, 2025

O desafio da sociedade brasileira no combate à desinformação nas redes sociais.


Texto de Ana Karina Nunes/Monteiro-PB 


O desafio de combater a desinformação nas redes sociais se tornou um dos temas mais urgentes para a sociedade brasileira. A proliferação de notícias falsas — as famosas fake news — dificulta a compreensão da realidade e tem um impacto direto em áreas cruciais, como a política e a saúde pública. Para garantir uma convivência mais segura e informada, é fundamental discutir medidas eficazes que possam reverter esse cenário.

Esse cenário não apenas prejudica o desenvolvimento social, mas também erode a confiança mútua, gerando consequências graves em campanhas de saúde pública e até mesmo nos resultados de eleições. A filósofa Hannah Arendt alertava que a manipulação da verdade fragiliza a democracia, pois impede que os cidadãos exerçam sua capacidade de tomar decisões de forma plena e consciente.

​A desinformação atua como um veneno para a democracia. O filósofo francês Michel Foucault já dizia que “saber é poder”, e a falta de acesso ao conhecimento verdadeiro enfraquece a população. No Brasil, essa vulnerabilidade é ainda mais evidente: um estudo da UNESCO, de 2022, revelou que 62% dos brasileiros já foram enganados por notícias falsas.

​Para enfrentar esse problema de frente, a ação coletiva é indispensável. O governo federal precisa liderar o combate à desinformação, criando políticas públicas robustas e campanhas sociais que valorizem a pesquisa e a informação de qualidade.

​Além disso, as próprias plataformas de mídia social têm um papel crucial. Ao sinalizar informações falsas de maneira clara e transparente, elas podem ajudar os usuários a identificar e evitar conteúdos enganosos.

Somente com a união desses esforços será possível diminuir os efeitos nocivos da desinformação e construir uma sociedade mais justa e equilibrada

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