A medida de segurança global, que suspende todos os serviços consulares e diplomáticos, reflete a gravidade da tensão e a antecipação de possíveis retaliações. Fontes oficiais israelenses confirmaram que a ordem é uma precaução diante do "clima de hostilidade crescente" após a "Operação Leão Crescente", como o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu teria batizado os ataques ao Irã.
"Diante dos recentes desenvolvimentos, as missões israelenses em todo o mundo serão fechadas e os serviços consulares não serão fornecidos", declarou um comunicado divulgado nas plataformas das embaixadas. Cidadãos israelenses no exterior foram urgentemente aconselhados a "permanecer vigilantes" e "evitar exibir símbolos judaicos ou israelenses em locais públicos". Além disso, foi solicitado que preencham um formulário para atualizar suas localizações junto ao Ministério das Relações Exteriores, uma medida similar à implementada após o ataque do Hamas em outubro de 2023 para coordenar o retorno de reservistas e voos de resgate.
Os ataques de Israel ao Irã, que incluíram alvos nucleares e centros de comando militar, além de resultar na morte de figuras importantes do exército iraniano e cientistas nucleares, foram descritos por Teerã como uma "declaração de guerra". A comunidade internacional observa com apreensão, enquanto a região parece estar à beira de um confronto em larga escala. Companhias aéreas já estão alterando rotas e cancelando voos sobre os céus de Israel, Irã, Iraque e Jordânia, evidenciando o caos iminente.
Ainda não há um prazo para a reabertura das embaixadas, deixando milhares de cidadãos israelenses em uma situação de incerteza e alimentando o medo de que a "Operação Leão Crescente" possa desencadear uma resposta devastadora do Irã, arrastando o mundo para um cenário de instabilidade sem precedentes. O futuro das relações diplomáticas e a segurança global estão agora em xeque.
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