Por Enéas Bispo
Quando o tumulto do mundo se aquieta,
E a calmaria invade o espaço vazio,
É a paz que sutilmente se acomoda,
No recôndito mais profundo do ser.
Não é a ausência do som que define,
Mas a presença de um equilíbrio terno,
Onde o barulho lá fora não mais perturba,
E o barulho aqui dentro se acalma.
É o encontro da alma com o silêncio,
Uma dança lenta, um abraço sincero,
Onde cada pensamento é uma nota,
Em uma sinfonia de tranquilidade.
Paz é quando o coração não se apressa,
Quando os segundos não são contados,
E cada respiração é uma celebração,
Da vida, do momento, da eternidade.
Assim, no silêncio, encontramos a voz,
Que nos fala das verdades mais puras,
Nos ensina sobre amor e sobre a vida,
E nos guia pelo caminho da paz verdadeira.
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