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quinta-feira, dezembro 14, 2023

Rolex: a marca que desafia o tempo


Por Enéas Bispo 

Rolex é uma das marcas mais famosas e prestigiadas de relógios do mundo. Fundada em 1905, a empresa suíça se tornou sinônimo de qualidade, inovação e luxo. Mas como a Rolex conseguiu manter o seu status ao longo dos anos, em um mercado competitivo e dinâmico?

Uma das razões é a sua capacidade de se adaptar às mudanças e às demandas dos consumidores, sem perder a sua identidade e os seus valores. A Rolex foi pioneira em vários aspectos, como o primeiro relógio à prova d'água, o primeiro relógio com data automática, o primeiro relógio com fuso horário duplo e o primeiro relógio certificado como cronômetro. Além disso, a Rolex investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento, para aprimorar a precisão, a durabilidade e a estética dos seus produtos.

Outra razão é a sua estratégia de marketing, que associa a marca a personalidades influentes, eventos importantes e causas sociais. A Rolex patrocina esportes como tênis, golfe, vela e automobilismo, além de apoiar a arte, a ciência, a educação e o meio ambiente. A Rolex também é conhecida por ser usada por celebridades, líderes e ícones da história, como James Bond, Martin Luther King, Winston Churchill e Dalai Lama.

Por fim, a Rolex mantém o seu status por ser uma marca exclusiva, que oferece produtos de alto padrão, com materiais nobres, design elegante e acabamento impecável. A Rolex não produz em massa, nem vende em lojas comuns. A Rolex controla toda a sua cadeia de produção, desde a fabricação das peças até a distribuição dos relógios. A Rolex também tem um serviço de pós-venda eficiente, que garante a satisfação e a fidelidade dos seus clientes.

Em conclusão, a Rolex é uma marca que desafia o tempo, pois soube se reinventar, se diferenciar e se valorizar ao longo dos anos. A Rolex é mais do que um relógio, é um símbolo de status, de sucesso e de estilo.

domingo, abril 01, 2012

Falta tempo!


_Não tenho tempo! _ É sua frase preferida! Bem, se lhe falta tempo fico sem compreender a sua coleção de relógios caros, seus Rolexs, os marcadores de tempo, os medidores de horas, minutos e segundos. Me surpreendi com a incumbência de escrever sobre o tempo, seu tempo, embora eu saiba que estou perdendo o meu tempo; você com a sua limitação de tempo não vai perdê-lo lendo o que tentei definir ou criticar: o seu tempo ou falta dele.
Mas tenho o luxo do tempo, o tempo de ligar o computador e botar para trabalhar alguns neurônios sedentários! Sei que este é um assunto que devia ter permanecido na esfera privada, mas resolvi torná-lo público, é o meu castigo para você.
Você não tem tempo para as flores da primavera, as folhas caídas do outono, o frio e a neve do inverno e curtir o pôr do Sol na praia num dia quente de verão. O seu tempo é sempre escasso! Para você o trânsito está sempre parado, o garçon lento, os prazos curtos, os relatórios estão atrasados e você não quer as coisas para hoje, quer para ontem.
O Rolex tiquetaqueteia no seu pulso, o tempo é curto.
Toma sopa fria, bebe chá frio e comida boa é fast-food!
Você pede rapidez, agilidade, vida americana e não ao estilo francês.
Tique-taque, tique-taque, tique-taque... O relógio da estação mostra que o comboio atrasou, o metro atrasou, o autocarro atrasou. Bandos de  incompetentes, ninguém respeita o seu escasso tempo.
E o Rolex tiquetaqueteia sem parar... horas... minutos... segundo... dias... ele mostra tudo em ornamentos de ouro, pedras preciosas e puros cristais. Você é massacrada pelos vínculos mentais e pelo vácuo da existência universal naquilo que você acumulou das transmissões dos seus anteriores, que lhe asseguraram que para viver melhor nesse planetinha minúsculo seria seria interessante e saudável a medição precisa do tempo. Mas que tempo? O seu tempo, não o meu tempo! Mas qual é o meu tempo? Desculpa, mas o assunto em questão é o seu tempo, não o meu, o meu eu nem discuto, ele ocorre noutra esfera e bem longe da sua.
E você sai correndo assim que clareia o dia, dorme assim que escurece... O comboio passa as dez, depois óh! Você não pode perder um compromisso em detrimento de uma amenidade qualquer, você está perpétuamente presa ao tempo e o seu Rolex preso ao seu braço lembra que você é mais escrava dele do que ele de você.
Eu nada posso fazer, apenas observo os seus passos largos nestas calçadas portuguesas, você sobre os sapatos caros vai de compromisso em compromisso entre gritos, relatórios e paragens para os fasts foods cotidianos.

Texto/Fotografia: Enéas Bispo de Oliveira