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Por Nina Ratini*
No encontro da vida, nas diversidades incontroláveis, buscamos soluções e explicações para tudo.
Muitos não apreenderam que existem coisas sem explicações, não viemos ao mundo com um manual de instruções. Nascemos de um conjunto, sobrevivemos às viroses, as primeiras enfermidades, assim como as vacinas os métodos que a ciência e a humanidade encontram para superarmos o inesperado ou esperado. Transcendemos, superamos as buscas por vitórias, algumas vacinas são melhoras outras são piores e assim por diante.
Compreender as razões e as pessoas talvez seja apenas um começo para se compreender e encontrar a si mesmo.
Cada ser humano carrega consigo um pedaço de Deus e do Demônio, do bem e do mal.
Inconscientemente, somos uma inovação de nós mesmos.
Antes de julgar compreenda que a história do outro é diferente da sua a vivência e a mente do outro tem labirintos com caminhos diferentes do seu.
A capacidade de viver, crescer, descobrir e inovar tem dimensões e tempos diferentes.
A história do amor, a história da dor e do sucesso, da perda, do ganho e da descoberta vem em proporções diferentes mesmo que estejam nos mesmos locais e em mesmas quantidades, a intensidade e impactos sobre a mente é algo que não se explica apenas se sente e ponto.
Assim como qualquer pessoa tem digitais diferentes, cada pessoa carrega a sua história, a sua emoção, sua vivência e razões para lutar ou se entregar.
Julgar só faz de você alguém para ser julgado mais tarde.
Compreender faz de você alguém que adquiriu razões para viver melhor
Quem julga hoje pode ser o condenado de amanhã.
Tornamos nossa vida mais proveitosa quando nos damos à oportunidade da humildade.
A vida reacende quando sabemos que cada um é diferente numa totalidade única, somos humanos com defeitos, qualidades e capacitações, só basta querer.
Impossível ver o outro no dia de hoje se não sabemos o nosso dia de amanhã.
Foto: Enéas Bispo de Oliveira
* Adoro os textos da minha amiga Nina Ratini, e você sempre irá encontrá-los aqui, ou pelos menos até quando ela deixar que eu os publique.