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quinta-feira, janeiro 23, 2025

Corante vermelho, e o risco para a saúde


Por Enéas Bispo 

A recente decisão da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) de banir a eritrosina, também conhecida como corante vermelho número 3, em alimentos e medicamentos, trouxe à tona a preocupação crescente com os riscos tóxicos e cancerígenos desses aditivos.

A eritrosina é amplamente utilizada em produtos como doces, balas, bolos e até mesmo em certos medicamentos. No entanto, estudos indicam que esse corante está associado ao desenvolvimento de câncer em camundongos, levando a FDA a tomar medidas para proteger a saúde pública.

No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda permite o uso da eritrosina em alguns alimentos e medicamentos, mas anunciou que irá revisar as evidências científicas que fundamentaram a decisão da FDA. Especialistas em segurança alimentar aplaudem a medida, considerando-a um avanço significativo na proteção dos consumidores.

A eritrosina é um aditivo sintético derivado do petróleo e já foi banida em diversas regiões, incluindo Europa, Austrália e Nova Zelândia. A decisão da FDA exige que as empresas americanas reformulem seus produtos até janeiro de 2027, enquanto fabricantes de suplementos alimentares terão um prazo adicional de um ano.

A vigilância contínua e a revisão de aditivos como a eritrosina são essenciais para garantir a segurança alimentar e proteger a saúde dos consumidores. A Anvisa reitera seu compromisso em monitorar e avaliar novas evidências científicas para assegurar a segurança dos produtos comercializados no Brasil.

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