O trigo, com suas espigas douradas balançando ao vento, é o herói anônimo dessa saga. Ele cresce sob o sol escaldante, suas raízes mergulhando profundamente no solo em busca de nutrientes. O trigo é resiliente, adaptando-se a diferentes climas e condições. Ele é colhido, debulhado e moído, transformando-se em farinha. Essa farinha, por sua vez, é amassada, fermentada e assada, tornando-se o pão que conhecemos e amamos.
Mas e se o trigo tivesse seguido outro destino? E se, em vez de se tornar farinha, ele tivesse sido transformado em cerveja? Imagine as cervejarias antigas, onde os grãos eram cuidadosamente selecionados para criar a bebida dos deuses. O trigo teria sido misturado com água, fervido e fermentado, resultando em uma cerveja dourada e efervescente. As pessoas teriam brindado à vida, à amizade e à alegria, enquanto o trigo se transformava em líquido dourado.
Mas não foi assim que aconteceu. O trigo escolheu o caminho do pão, e a cerveja permaneceu um sonho não realizado. Talvez haja uma lição aqui: nem sempre seguimos o caminho mais emocionante ou glamoroso. Às vezes, optamos pelo básico, pelo cotidiano. E assim, o trigo se torna pão, e a cerveja permanece apenas uma possibilidade não explorada.
Então, da próxima vez que você saborear um pedaço de pão, lembre-se da triste história do trigo. Ele poderia ter sido uma cerveja, mas escolheu ser algo mais simples e essencial. E talvez haja beleza nessa simplicidade, nessa jornada do campo para a mesa, onde o trigo se torna pão e nos alimenta de corpo e alma.
E assim, brindemos ao trigo, ao pão e à cerveja que nunca foi. 🍞🍺
↦ ⟼ ⤅ ⤇
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