Beirute, 23 de setembro de 2024 - O Líbano enfrenta uma nova onda de destruição após os intensos ataques aéreos realizados por Israel nesta segunda-feira. O bombardeio, que teve como alvo mais de 300 posições do grupo extremista Hezbollah, deixou um rastro de escombros e desespero no sul do país.
Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, pelo menos 100 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas. As Forças de Defesa de Israel (FDI) alertaram os civis para evacuarem as áreas onde o Hezbollah opera, afirmando que os ataques seriam "precisos e extensos".
Os moradores relataram ter recebido ligações de alerta antes do início dos bombardeios, mas muitos não conseguiram deixar suas casas a tempo. "Foi um caos total. As explosões começaram e não tivemos tempo de fugir", disse um residente de Kfar Rouman, uma das vilas mais atingidas.
O conflito entre Israel e Hezbollah, que já dura quase um ano, atingiu um novo pico de violência. O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, afirmou que o objetivo é neutralizar as capacidades militares do Hezbollah, que tem usado vilas libanesas para armazenar armas e lançar ataques contra Israel.
A comunidade internacional tem expressado preocupação com a escalada do conflito. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu um cessar-fogo imediato e alertou para o risco de uma catástrofe humanitária no Líbano.
Enquanto isso, os libaneses tentam lidar com a devastação. "Nossa casa foi destruída. Não sabemos para onde ir", lamentou uma moradora de Beirute, que preferiu não se identificar.
A situação no Líbano continua a se deteriorar, com a população civil pagando o preço mais alto deste conflito incessante.
Fontes: Exame, BBC, CNN
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