sábado, agosto 24, 2024

Viver até que a ponta do último lápis se quebre


Por Enéas Bispo 

Viver é como segurar um lápis. Cada dia, cada momento, é uma linha traçada na folha em branco da nossa existência. Às vezes, o traço é firme e decidido, outras vezes, hesitante e trêmulo. Mas o importante é continuar escrevendo, mesmo quando a ponta do lápis parece prestes a quebrar.

A vida é feita de momentos preciosos e efêmeros. Assim como a ponta do lápis, estamos constantemente desgastando-nos, mas também renovando-nos. Às vezes, enfrentamos desafios que parecem insuperáveis, como quando a ponta do lápis está quase gasta. Mas é nesses momentos que descobrimos nossa resiliência e força interior.

Cada riso, cada lágrima, cada abraço, é uma marca na página da nossa história. E quando a ponta do lápis finalmente se quebra, não devemos lamentar sua fragilidade, mas celebrar a jornada que ela registrou. Afinal, a beleza da vida está na impermanência, na constante transformação.

Então, viva intensamente, escreva com paixão e não tenha medo de quebrar a ponta do lápis. Pois é nesse ato de quebrar que encontramos a verdadeira essência da nossa existência: a coragem de continuar, mesmo quando tudo parece prestes a se desfazer.

Que cada traço da sua vida seja marcante, como se fosse o último antes da quebra. E que, ao final, você possa olhar para trás e dizer: "Eu vivi até que a ponta do último lápis se quebrasse." ✏️ 

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