Por Enéas Bispo
Vivo pescando estrelas, em noites de mar aberto, onde o céu se faz mais perto e a alma, menos paralela.
Caçando ilusões perdidas, em florestas de concreto, onde o sonho é arquiteto de esperanças renascidas.
Plantando tardes douradas, em campos de horizontes, onde o tempo são pontes para jornadas encantadas.
Colhendo auroras serenas, em alvoradas de paz, onde cada dia traz a luz que as trevas condenas.
Neste ciclo sem final, onde cada verso é um laço, teço o destino do espaço num poema sideral.
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