domingo, março 11, 2012

Os Vinhos do Dão


O Dão é uma das mais antigas e prestigiadas regiões vinícolas de Portugal, tendo sido oficialmente demarcado em 1908. Tal como aconteceu na generalidade das Beiras, foram as ordens religiosas, e em particular os monges da Ordem de Cister, que ali difundiram a cultura da vinha durante a Idade Média. Mosteiros como os de São João de Tarouca, Santa Maria de Salzedas ou São Mamede de Larvão constituem ainda hoje memórias históricas daqueles tempos. O grande desenvolvimento vinícola da região ocorreu a partir de meados do século XIX, sobrevivendo às pragas do míldio e da filoxera e expandindo-se regularmente desde então.
A região do Dão possui, na verdade, condições únicas para a produção de grandes vinhos. O Dão é um planalto que se encontra rodeado por diversas serras (Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela, a maior de Portugal, com 2000 metros de altitude, são as principais) e a maior parte das vinhas dispões-se assim em altitudes que vão dos 400 aos 700 metros. O solo é pobre, predominantemente de origem granítica, por vezes com alguma argila e xisto. O clima mistura influências atlânticas e continentais, com Invernos frios e  chuvosos e Verões  quentes e secos.
O cerca de 20 000 hectares de vinha de que a região dispõe estão plantados com uma grande abundância de castas, sendo no entanto de destacar as variedades tintas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz e as brancas Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia-Fina e Verdelho. Os vinhos brancos do Dão caracterizam-se normalmente pelos seus aromas de frutos frescos e boa acidez citrina. Os tintos mostram aromas profundos, corpo cheio, taninos suaves e belo equilíbrio ácido, podendo evoluir com nobreza e ganhar complexidade na garrafa

FONTE: Top Garrafeira Pingo Doce
http://www.pingodoce.pt/pt/campanhas/novidades/top-garrafeira/

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