Muito em breve será lançado um livro com poemas, cartas e notas deixados por Marilyn Monroe, isso vem para provar que o ícone do sexo também tinha aptidões literárias. Sempre venderam dela uma imagem de fútil e cabeça oca e o livro (talvez) possa mudar a ideia já comum do ideário coletivo.
Segundo os comentários que li os textos não tem nada de original, afinal ela escrevia sem nenhuma pretensão literária, sua pretensão era apenas organizar os pensamentos, para contar o tempo. Ela estava sempre atrasada para o mundo, o mundo que queria a Marilyn atriz.
Em 1951 ela participou de um bate-papo entre Elia Kazan e o dramaturgo Arthur Miller, autor de A Morte do Caixeiro Viajante, tempos depois ela desabafou; "eu era tremendamente estúpida, não sabia nada sobre pintura, música, literatura, história, geografia".
Após esse choque Marilyn resolve mergulhar na cultura, faz curso de arte, investiga os clássicos e Freud. Ler Ulisses de Joyce e capta cuidadosamente as interpretações definidas em um livro.
Marilyn tinha em sua biblioteca uma boa amostragem dos grandes autores: Hemingway, Conrad, Beckett, Flaubert, Camus, Steinbeck... Ela diz em um dos seus textos que quando lia estes livros tinha a sensação de que aqueles autores lhes vigiava e por ter essa sensação procurava absorver tudo o que podia da leitura.
Óbvio que após os escritos da Marilyn Monroe serem lançados muitas tintas vão correr, e de posse do livro entraremos na alma deste grande ícone.
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